para Amanda Nogueira, Fernanda Siebra e Renata França
Me acolhe gentil em braços sinceros. Eles servirão de ponte do seu coração ao meu, pois não haverá nada, nesse caminho, que não seja eu ou você. Fora dele, mil atalhos conduzem a mil destinos colidindo gestos e palavras ao gosto do caos. E é para lá que olhamos enquanto ouvimos o bumbo no peito soletrar "fica".
Podemos ficar. Aqui, enquanto o ar desvanece o rastro de fumaça do café que esfria indiferente. Aqui, enquanto gotas d´água fogem da chuva invadindo a janela aberta. Aqui, enquanto ponteiros hipnotizados alimentam o tempo. Aqui, enquanto o telefone chama. Aqui, enquanto lá. Mas lembro que já estivemos em todos esses lugares. Fizemos o café, abrimos a janela e acertamos os relógios com o telefone no gancho. Deixamos tudo assim. Sim, agora lembro de estarmos lá antes de virmos aqui para construir nossa ponte.
Nossa ponte, que construímos ao lado de uma janela aberta, sobre um chão ensopado de café frio misturado com água de chuva. No ar, ecoam ponteiros e ringtones. Foi aqui que a pusemos, num lugar decadente onde ninguém são ousaria. A ponte do seu coração ao meu é uma obra condenada, mas que resiste quando a sustentamos com nossos próprios braços e bumbos. Então me acolhe gentil em braços sinceros. Eles servirão de ponte do seu coração ao meu, pois não haverá nada, nesse caminho, que não seja eu ou você. Fica. Fica. Fica. Fica.
Fica.
Me acolhe gentil em braços sinceros. Eles servirão de ponte do seu coração ao meu, pois não haverá nada, nesse caminho, que não seja eu ou você. Fora dele, mil atalhos conduzem a mil destinos colidindo gestos e palavras ao gosto do caos. E é para lá que olhamos enquanto ouvimos o bumbo no peito soletrar "fica".
Podemos ficar. Aqui, enquanto o ar desvanece o rastro de fumaça do café que esfria indiferente. Aqui, enquanto gotas d´água fogem da chuva invadindo a janela aberta. Aqui, enquanto ponteiros hipnotizados alimentam o tempo. Aqui, enquanto o telefone chama. Aqui, enquanto lá. Mas lembro que já estivemos em todos esses lugares. Fizemos o café, abrimos a janela e acertamos os relógios com o telefone no gancho. Deixamos tudo assim. Sim, agora lembro de estarmos lá antes de virmos aqui para construir nossa ponte.
Nossa ponte, que construímos ao lado de uma janela aberta, sobre um chão ensopado de café frio misturado com água de chuva. No ar, ecoam ponteiros e ringtones. Foi aqui que a pusemos, num lugar decadente onde ninguém são ousaria. A ponte do seu coração ao meu é uma obra condenada, mas que resiste quando a sustentamos com nossos próprios braços e bumbos. Então me acolhe gentil em braços sinceros. Eles servirão de ponte do seu coração ao meu, pois não haverá nada, nesse caminho, que não seja eu ou você. Fica. Fica. Fica. Fica.
Fica.
Um comentário:
posso dizer que adoro esse texto?
mais ainda por eu ser uma das pessoas a quem ele foi dedicado. caio, meu querido... quão doces são suas palavras. te adoro, meu amigo! obrigada!
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